Cada vez mais, a inteligência artificial (IA) está ganhando espaço como uma ferramenta transformadora para diversos setores, e os governos e as instituições públicas estão começando a reconhecer seu enorme potencial. Segundo dados da plataforma global de análise e inteligência de mercado Statista, a contribuição da IA para com o PIB do Brasil será de até 8,45% até 2030, com um volume de mercado de aproximadamente US$ 16,34 bilhões. Os dados destacam a importância de atuação de entidades ágeis, capazes de aproveitar seu poder em um ambiente tecnológico em constante mudança.
Isso mostra que a IA funciona como um catalisador de mudanças profundas graças à sua capacidade de melhorar significativamente a eficiência e a qualidade dos serviços públicos. Sua adoção pode agilizar e otimizar processos administrativos, melhorando a gestão de recursos e permitindo uma tomada de decisões mais rápida e baseada em dados precisos.
Outro ponto importante é que a IA permite a automatização de tarefas repetitivas, permitindo que os funcionários públicos se dediquem a atividades de maior valor agregado. Além disso, ela pode oferecer soluções avançadas que melhoram a precisão e a eficácia dos serviços. Na saúde, por exemplo, contribui para o diagnóstico precoce de doenças e a personalização de tratamentos; na educação, pode adaptar programas de aprendizado às necessidades individuais dos alunos; e na segurança pública, auxilia na previsão e prevenção de crimes por meio da análise de dados.
A adoção da IA traz mudanças profundas em muitos dos processos realizados por essas entidades. Para isso, é necessário que haja capacitação, adaptação, investimento e segurança para a proteção de dados. Após o cumprimento desses requisitos, será possível alcançar a eficiência e a modernização do Estado, com benefícios para os cidadãos.
As inovações no campo da computação proporcionam capacidades avançadas de processamento e aceleração para aplicações de IA. Nesse sentido, empresas de tecnologia se consolidam como fatores chave, desempenhando um papel fundamental nessa revolução. É possível citar como exemplo a fabricação de processadores de última geração equipados com motor de IA integrado, o que permite a execução local de aplicações selecionadas otimizadas para essa tecnologia, com maior velocidade e mínima latência. Além disso, o investimento em PCs que já contam com essa tecnologia permite a otimização dos custos de implementação no longo prazo.
Um ponto crucial nesse processo é a proteção dos dados desde o hardware. É fundamental que processadores contem com ferramentas de segurança integradas, capazes de fornecer múltiplas camadas de defesa durante a execução de funções críticas do sistema em um ambiente seguro.
Outro aspecto importante é a implementação de tecnologias que promovam a eficiência energética nos ambientes governamentais, como os Centros de Dados, que requerem um desempenho excepcional. Nesses casos, é fundamental contar com processadores projetados para oferecer alta capacidade de processamento com um uso eficiente de recursos, como as CPUs e aceleradores para inteligência artificial, que permitem a execução de tarefas de forma mais eficaz, reduzindo os custos operacionais associados ao consumo de energia e otimizando a infraestrutura de TI.
Primeiros passos para implementação da IA
A chave para que os governos tenham sucesso nesse novo desafio é o planejamento. É fundamental ter uma abordagem planejada e estratégica, com processos definidos, combinados a uma visão clara dos objetivos a serem alcançados, dos resultados desejados e da sua viabilidade.
Para além da mera implementação, o sucesso da inteligência artificial exige uma estratégia integral de gestão de dados, abrangendo desde a coleta e armazenamento até a limpeza, proteção e disponibilidade das informações. Também é fundamental investir em capacitação contínua e contar com o apoio de especialistas em IA, bem como implementar políticas de segurança de dados e códigos de ética e responsabilidade.
Temos assessorado os governos da América Latina em suas jornadas rumo à transformação digital. Estamos focados no uso adequado dos recursos do Estado, na análise custo-benefício, na melhoria do desempenho e em configurações adaptadas a necessidades específicas, além da oferta da melhor tecnologia e produtos.
Por fim, em um ambiente tecnológico em constante mudança, é crucial que as instituições públicas se adaptem e evoluam para poderem acompanhar os novos tempos. A implementação da IA não só moderniza o Estado como o prepara para enfrentar os desafios do futuro com maior eficiência e eficácia. Em resumo, o investimento em IA é um movimento estratégico que pode trazer benefícios significativos para a administração pública e para a sociedade como um todo.
