Posicionada no mercado como uma empresa multicanal, a ExactTarget possibilita que seus clientes estruturem suas estratégias de comunicação por diferentes meios: e-mail, SMS e, agora, pelo push, notificação enviada pelo aplicativo baixado. “O usuário é cada vez mais multicanal”, afirma Edson Barbieri, diretor-geral da ExactTarget no Brasil.
Para Barbieri, comparada a outros canais, a opção do push pode ser mais atraente e proporcionar uma relação mais interativa: “O push direciona o cliente para uma página que permite maior interação, caracterizando uma troca muito maior do que o SMS, por exemplo”, opina.
Assim como ocorre com o SMS e com o e-mail, o push precisa ser autorizado pelo usuário. No ato da autorização, aproveita-se para cadastrar alguns dados fundamentais, como nome do indivíduo. O diretor-geral da ExactTarget explica que informações secundárias são adquiridas posteriormente, a fim de formar um “enriquecimento no cadastro de dados”. Assim são coletadas informações como data de nascimento e CEP. “Com esses dados, nossa plataforma pode identificar o perfil do cliente, proporcionando uma segmentação do push enviado”, diz Barbieri.
Com lançamento recente, a ExactTarget ainda não tem clientes no Brasil utilizando a ferramenta, mas Barbieri acredita que o mercado do País está bastante receptivo. “No Brasil, houve um crescimento expressivo na base de smartphones. O brasileiro é adepto de novas tecnologias e passa 16 horas por dia no aparelho celular”, avalia. Para o diretor, os setores de varejo, turismo, comunicação e alimentação são os que mais têm a ganhar com a solução.
A ExactTarget trabalha com soluções modulares, o que significa que seus clientes podem optar separadamente por cada um dos canais, ou combiná-los, de acordo com sua estratégia de comunicação. Barbieri ressalta, contudo, que o push tem uma vantagem econômica, sendo uma opção mais barata que o SMS, por exemplo. Ao contrário do SMS, que é tarifado por mensagem enviada, a cobrança do push é feita por números de opt-in cadastrados. Para cada 10 mil opt-in é cobrado um valor anual de aproximadamente R$ 15 mil, independentemente do volume de mensagens enviadas. No caso do SMS, paga-se R$ 3 mil para 3 mil mensagens enviadas.