Será que os consumidores querem mesmo usar óculos conectados, como o Google Glass? E o que gostariam de fazer com eles? Essas foram algumas das questões que uma pesquisa online realizada pelo SurveyMonkey com cerca de 200 consumidores norte-americanos tentou responder. O preço é nitidamente uma barreira. Se o óculos fosse oferecido de graça, 56% dos entrevistados teriam interesse em usá-lo. Mas se tiverem que pagar US$ 1,5 mil, preço sugerido para o produto, 84% responderam que não comprariam de jeito nenhum.

Sobre o uso que fariam do óculos, as ações mais citadas pelos entrevistados foram: receber chamadas telefônicas (61,3%); tirar fotos e vídeos (60,2%); navegação passo a passo enquanto em um carro, de bicicleta ou a pé (57%); enviar mensagens de texto (52,2%); receber resultados de pesquisas, incluindo previsão do tempo (50%); busca por voz (36%); acessar apps de terceiros (26,9%); e iniciar uma sessão com Google Hangout (9,7%). Era permitido citar mais de uma ação. 13,4% disseram que não fariam nada disso. E 4,3% deram outras respostas.

A respeito do design do óculos, apenas 1,1% responderam que o consideram "extremamente estiloso". 11,4% disseram que é "muito estiloso" e 32,6%, "moderadamente estiloso". 23,9% acham o produto "pouco estiloso" e 31%, "nada estiloso".

A pesquisa perguntou por quanto tempo por dia as pessoas usariam o Google Glass se o recebessem de presente. As respostas foram: o tempo todo (2,2%); a maior parte do tempo (10,8%); metade do tempo (16,1%); um pouco (54,3%);
e nunca (16,7%).

Privacidade

Um dos temores em relação ao Google Glass é de que seus usuários tirem fotos de outras pessoas sem que estas notem. A pesquisa abordou o assunto. 31,5% dos respondentes disseram que ficariam "extremamente preocupados" de o Google Glass ser usado para tirar fotos de seus familiares sem estes saberem. Outros 15,8% ficariam "muito preocupados". E 25,5%, "moderadamente preocupados". Apenas 14,7% ficariam "pouco preocupados" e 12,5%, "nada preocupados".

Vale lembrar que a pesquisa do SurveyMonkey não tem validade estatística. Os respondentes foram selecionados aleatoriamente.

 

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