Nos últimos anos vêm ganhando espaço nas prateleiras de lojas de eletrônicos produtos que interagem com aplicativos móveis em smartphones. São pulseiras para corrida, relógios digitais, carrinhos de controle remoto e até sensores de jardinagem. Ainda falta um nome para esses produtos. Na rede de lojas BestBuy, nos EUA, foram batizados de "Appacessories", ou acessórios para apps, em uma tradução literal. Em algumas pesquisas aparecem como "wearable devices", ou "aparelhos para vestir", o que, contudo, não abrange todo o grupo. Uma recente pesquisa da Juniper Research os chama de "mobile wireless acessories", ou "acessórios móveis sem fio". No MOBILE TIME, ao menos provisoriamente, vamos usar o termo "acessórios móveis inteligentes", para diferenciá-los dos antigos acessórios que não necessariamente dependem de um smartphone, como fones Bluetooth.
Esta é apenas uma introdução para a notícia de um novo relatório da Juniper Research divulgado nesta quarta-feira, 31, projetando que as vendas de acessórios móveis inteligentes vão aumentar dez vezes entre 2013 e 2018 no mundo, saltando de 15 milhões para 150 milhões. Segundo a pesquisa, as áreas que vão puxar essa demanda serão as de saúde e bem-estar, que responderão por metade das vendas. A Juniper inclui também equipamentos de monitoramento de bebês (babás eletrônicas integradas a apps); segurança domiciliar; relógios inteligentes e óculos conectados (vide Google Glass); e quaisquer outros que demandem integração através de um app de smartphone.