Apesar de ter a maior taxa de penetração de assinantes móveis do mundo, a Europa é a única região que apresentou queda nas receitas de operadoras móveis em 2012: de 162 bilhões de euros em 2010 para 151 bilhões de euros em 2012. As informações foram coletadas na pesquisa “Mobile Economy Europe 2013” da GSMA.

Além da crise econômica, outros fatores contribuíram para a diminuição das receitas, como a regulação, que incluiu cortes nas tarifas de terminação e preços máximos de roaming; a redução de preços por conta da alta competitividade; e novos serviços de mensagens over-the-top.

A Europa pode ter tido entraves, mas o ecossistema móvel foi responsável por 2,1% do PIB da União Europeia, o que incluiu contribuições de 53 bilhões de euros para financiamento público e a criação de 394 mil empregos diretos. Segundo a diretora-geral da GSMA, Anne Bouverot, “a indústria da mobilidade pode ter um papel essencial na recuperação econômica europeia.” O número de aparelhos conectados com tecnologia sem fio na região deve atingir quase 6 bilhões em 2020, o que representará cerca de um quarto do total mundial e será um reforço de mais de 6% ao PIB europeu.

O relatório também mostra que a Europa ficou defasada em relação a outras regiões quando se trata da implementação da tecnologia LTE. Em 2012, o 4G era responsável por 0,3% do total de dispositivos na região, um valor muito baixo se comparado com os 11% dos Estados Unidos e 28% da Coreia do Sul.

 

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