A Brandtone, fornecedora de soluções para campanhas de marketing móvel, foca somente nos mercados emergentes e está expandindo sua atuação no Brasil. A companhia irlandesa opera na África do Sul, Rússia, Turquia, Nigéria e Quênia, e abriu seu primeiro escritório no Brasil neste ano, em São Paulo.

No entanto, a Brandtone já opera no País há dois anos e cerca de 35% do faturamento da empresa vem do Brasil, onde possui clientes como Unilever, PepsiCo, Mondelez e British Petroleum. “O Brasil é um mercado de extrema importância para os nossos clientes, e está trazendo hoje grande parte do nosso crescimento”, diz Andrés Stella, gerente-geral da Brandtone no País.

Stella comenta que o foco em países emergentes traz oportunidades e desafios aos negócios de marketing móvel. “Os mercados emergentes têm as maiores oportunidades para nossos clientes e são muito rentáveis. O desafio é como atingir um consumidor que não era consumidor antes e que está geograficamente muito disperso, além de não ter tanta influência digital”, completa o executivo.

Nesse sentido, a Brandtone utiliza o celular para desenvolver ações de marketing e incentivar a interação dos consumidores com as campanhas. A principal ferramenta usada pela empresa é o envio de SMS gratuito com códigos promocionais impressos nas embalagens de produtos para que os clientes informem preferências, expectativas e outras questões relacionadas às marcas. Com o retorno dos SMS dos consumidores, a Brandtone cria um banco de dados para as empresas. Um exemplo foi a campanha em parceria com a Mondelez para o bombom Sonho de Valsa, na qual o usuário mandava um SMS com o código do bombom para saber se foi premiado com créditos para celular de R$ 1 a R$ 100. Para as campanhas, a empresa também mantém parcerias com as operadoras de telefonia móvel para negociar preços e produtos que permitem montar esse engajamento entre as marcas e consumidores.

Embora a Brandtone ofereça soluções que usam aplicativos voltados aos smartphones, a maioria das campanhas foca em ferramentas universais, em que todos os tipos de celular possam ter acesso. “Para ter um smartphone, são necessárias três coisas: primeiro, que seja realmente um modelo de smartphone; segundo, que o usuário tenha cobertura 3G, e, por último, que tenha um pacote de dados. Não podemos ficar esperando sentados até 2020 para que os consumidores adquiram um smartphone, por isso usamos o que chamamos de tecnologia agnóstica. No caso do Brasil, hoje estamos administrando campanhas por SMS e voz”, afirma Stella.

 

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