Quantos sites você já acessou por meio do smartphone ou tablet e ficaram com uma visualização completamente disforme? Fazemos um zoom-in e out incessante, na tentativa de ler o conteúdo e acessar os links que aparecem muitas vezes com chamadas pela metade. Fora a dificuldade de navegação, que muitas vezes retorna à pagina inicial quando queríamos voltar somente à anterior.
Essa é uma realidade que acontece com frequência, porque a grande maioria dos sites é pensada apenas para desktops e notebooks, mas são cada vez mais acessados por dispositivos móveis. De acordo com o IBGE, em 2013, o número de celulares com acesso à rede chegou a quase 40 milhões, e a expectativa da consultoria IDC é de que os tablets, que já ultrapassaram os notebooks nas vendas, cheguem a 7,2 milhões de unidades vendidas até o final do ano.
As páginas que não oferecem uma boa experiência para as pessoas não são poucas e estão presentes em todos os segmentos, inclusive no e-commerce. As compras realizadas por dispositivos móveis (m-commerce) vêm crescendo ano a ano, e o mercado tem grande potencial. Apesar disso, as 21 principais lojas que concentram 80% do faturamento do comércio eletrônico no Brasil apresentam sérios problemas de navegação mobile, que fazem com que os consumidores desistam de adquirir um produto no meio do processo, prejudicando diretamente as vendas.
A grande complexidade para os programadores é o fato do mercado brasileiro ser dominado por smartphones básicos com conexão lenta, e o grande número de dispositivos com diferentes versões do sistema Android se torna um agravante.
A solução está no chamado "design responsivo", que vem sendo integrado gradativamente. Trata-se de uma combinação de tecnologias de programação e design que permite ao site customizar suas páginas de acordo com os diferentes tamanhos de telas que o acessam. Desta forma, o layout é automaticamente adaptado para a melhor navegação.
Igualmente importante ao desenvolvimento da estrutura é certificar que ela funciona corretamente, realizando testes e mais testes, nos mais diversos aparelhos disponíveis no mercado. Quanto menor a taxa de erros, maior o número de visitas, o que, para o e-commerce, pode representar aumento no faturamento.