O Flipagram chamou a minha atenção ao figurar na lista dos apps gratuitos mais baixados na App Store em janeiro. Trata-se de um editor de vídeos a partir de fotografias armazenadas no smartphone. Ele cria videoclipes com as fotos selecionadas pelo usuário e alguma música à sua escolha. Ou seja, não tem absolutamente nada demais. Há dezenas de outras opções oferecendo a mesma coisa. A explicação para o sucesso do Flipagram talvez esteja na interface amigável e na facilidade de edição: consegue-se criar um vídeo em poucos minutos, selecionando as fotos, editando seu enquadramento, alterando a ordem e definindo a duração para cada uma. Tudo bastante intuitivo, de fato. Há opções pré-configuradas para a duração total do clipe: 15 segundos para publicação no Instagram, 30 segundos para o Flipagram (sim, ele também é uma rede social) ou duração livre. Faltou a opção de compartilhamento pelo Vine, rede social de vídeos do Twitter. Mas pode-se enviar o clipe para Facebook, email, WhatsApp e vários outros destinos.

O que irrita em relação ao Flipagram são as várias limitações que obrigam o usuário a gastar dinheiro. Os vídeos vêm com o nome do app em uma marca d´água. Para retirá-la, custa R$ 4,66. Há oferta de trilha sonora com músicas fora do smartphone, mas apenas 30 segundos são de graça. Acima disso é preciso adquirir a música pelo iTunes. Nessas condições, acho mais divertido editar um vídeo com o Magisto, que pode incluir fotos e vídeos e faz um trabalho fantástico de automação. Além disso, suas opções de venda in-app me parecem mais justas e razoáveis. De qualquer forma, se o leitor procura um meio de editar rapidamente um clipe com fotos para publicar no Instagram e não se incomoda com essas condições, o Flipagram é uma excelente opção.

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