O mercado de streaming de música é dominado hoje por players globais, como Rdio, Spotify e Deezer. Para se diferenciar, novos players buscam uma atuação mais segmentada. É o caso da Musicuo, uma start-up agentina que promete lançar em maio um serviço com foco na música latino-americana. O projeto conta com investimento do Misoles, fundo de venture capital criado pelos sócios da PMovil, que estão ajudando a start-up com consultoria, aproveitando sua experiência no mercado de música móvel.

A Musicuo está fechando contrato com três grandes gravadoras e pretende atrair diversos selos locais de pequeno porte, agregando conteúdo que hoje os serviços globais de streaming não possuem. O portfólio inicial deve ter entre 8 e 10 milhões de faixas. A ideia é ter aplicativos para Android, iOS e Windows Phone e testar um modelo freemium, começando pelos mercados da Argentina, Uruguai, Chile, Paraguai e, eventualmente, Colômbia. Brasil e México devem ficar para o fim do ano. "Queremos comer pelas beiradas. Vemos que há oportunidade em mercados menores", diz Fabian de la Rua, CEO da PMovil que atua como consultor para o Musicuo. O desenvolvimento está sendo feito todo internamente,  no escritório da start-up em Buenos Aires.

Fundo

O fundo Misoles foi criado no Uruguai em 2011 e já investiu até o momento US$ 3 milhões em diversos projetos de start-ups latino-americanas, a maioria ligada à Internet. Merecem destaque dois relacionados a educação: Kuepa.com, para ajudar na conclusão do ensino médio; e Educatina, com material didático interativo que complementa o ensino em sala de aula. Os investidores são Fabian de la Rua, Kleber Tolezani e Martin Marenco, todos da Pmovil.

 

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