A publicidade móvel é um sucesso no Facebook, especialmente na forma de anúncios que promovem a instalação de outros apps. O Twitter resolveu seguir o mesmo caminho e a partir desta segunda-feira, 30, disponibiliza para anunciantes a possibilidade de realizar campanhas para a instalação de aplicativos móveis dentro da rede social de microblogs. A novidade vinha sendo testada desde o começo do ano com algumas marcas pré-selecionadas e agora passa a ficar disponível no mundo inteiro.

Os interessados podem segmentar a campanha de acordo com gênero, localização, língua, plataforma móvel, interesses pessoais, palavras-chave e audiência de TV (este último disponível apenas nos EUA para marcas que tenham feito comerciais em cadeia nacional). O Twitter oferece relatórios, que monitoram não apenas quantas pessoas clicaram no anúncio, mas quantas instalaram e quantas abriram o app. A cobrança é feita por "custo por clique em app" (CPAC, na sigla em inglês): o anunciante paga somente quando o consumidor é levado até a página do app na Google Play ou App Store depois de clicar no anúncio , ou quando abre o app a partir do Twitter, o que acontece quando o app já estava instalado em seu aparelho.

Os anunciantes podem escolher entre um tweet patrocinado ou a exibição de um cartão dentro do app nativo do Twitter, com imagem. Pode-se simplesmente importar a descrição e as imagens contidas nas lojas de aplicativos, ou personalizar o conteúdo do anúncio a seu gosto.

Para usuários de iPhone, o aplicativo nativo do Twitter apresenta uma notificação depois que é concluída a instalação do app anunciado.

O Twitter publicou um vídeo no YouTube explicando o novo formato de anúncio.

Análise

Em seu último balanço financeiro, o Facebook informou que 59% da sua receita publicitária advém de mobilidade. E a grande maioria dos anúncios veiculados dentro do seu app são campanhas que promovem a instalação de outros apps. Não há dúvida de que a melhor mídia para divulgar um app é outro app, especialmente aqueles de sucesso e com grande audiência, como Facebook e, agora, o Twitter.

 

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