Uma pesquisa realizada pela CompTIA, associação da indústria de TI dos EUA, mostra que na percepção dos gestores de TI a indústria que mais vai lucrar com o crescente mercado de Internet das Coisas (IoT) são os fabricantes de dispositivos. Essa é a opinião de 45% das 293 firmas que participaram do levantamento.

Depois, com 40% aparecem as empresas de análises de big data e em terceiro lugar com 35% aparecem as empresas com experiência em integrar serviços utilizando API's. Entre os canais, 9% acreditam que eles estarão bem posicionados para lucrarem com o IoT nos próximos dois anos, enquanto que 23% acreditam que provavelmente estarão bem posicionados.

Os executivos de TI identificaram várias áreas onde a Internet das Coisas deve gerar maior impacto e entregar valor a longo prazo. São elas: criar novas oportunidades de receita e de negócios com sistemas conectados (por exemplo: cidades inteligentes e veículos conectados); controlar e monitorar peças recém ligadas de equipamentos; coletar novos fluxos de dados; adicionar inteligência a objetos anteriormente "burros" e a sistemas; e coletar informações contextuais de clientes.

Projeções estimam que o número de dispositivos conectados em todo o mundo crescerá de 14,4 bilhões em 2014 para mais de 50 bilhões até 2020, gerando uma oportunidade de receita estimada em US$ 1,9 trilhões, "o que sugere um mundo de novas oportunidades de negócios", conclui o levantamento.

"Inúmeros elementos da Internet das Coisas estão enraizados em componentes da TI tradicionais, o que é uma boa notícia para empresas de TI experimentarem a construção e a interconexão de sistemas complexos", disse Marco Carvalho, agente da CompTIA Brasil.

"Ao mesmo tempo, em que estamos propensos a ver o surgimento de muitas novas empresas focadas em aspectos específicos destes sistemas – tais como análise de dados e dispositivos – sabemos que o verdadeiro valor da Internet das Coisas virá da combinação e conectividade de todas essas as peças", completa ele.

 

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