O mercado de wearable devices nasceu há pouco tempo e precisa ser aperfeiçoado para ganhar porte. Um dos pré-requisitos é o surgimento de produtos que sejam de fato relevantes para a maioria da população."O que há hoje (em termos de wearable devices) são projetos de ciência que não resolvem problemas globais, que não têm um impacto no mundo. A maioria das pessoas não precisa desses produtos", disse Kevin Talbot, co-fundador do Relay Ventures, fundo de investimento dedicado a start-ups móveis. Na opinião de Talbot, o lançamento do Apple Watch vai medir a real demanda por esses acessórios conectados. O assunto foi tema de um painel no MEF Global Forum, nesta terça-feira, 18.

No mesmo painel, Marco de la Torre, co-fundador da Basis Science, argumentou que os wearable devices precisam oferecer serviços que os smartphones não são capazes de realizar. "Se o wearable simplesmente replicar o que o smartphone consegue oferecer, como contagem de passos, não faz sentido. Tem que ter um valor adicionado", disse.

Para Monisha Perkash, CEO da Lumo Bodytech, um dos desafios é integrar os dados coletados por vários acessórios diferentes. "No futuro haverá mais colaboração, integração e compartilhamento de dados (entre apps e devices). E daí virá a inovação", comentou.

 

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