A Fábrica de Aplicativos, plataforma brasileira de desenvolvimento de apps móveis através da web, realizou uma pesquisa para conhecer o perfil médio das 90 mil pessoas que já experimentaram o serviço. Segundo a empresa, a maioria (70%) são homens e boa parte tem renda familiar mensal da ordem de R$ 3,5 mil – somente 7% estão na faixa acima de R$ 10 mil. Metade tem entre 23 e 40 anos. Em termos de escolaridade, 30% concluíram o ensino médio e 23%, não.
ATUALIZAÇÃO (feita em 19 de janeiro) – Com base na pesquisa, a empresa identificou quatro tipos mais comuns de uso da plataforma, assim descritos:
"1- Uso Social: nativos digitais que criam aplicativos de forma intuitiva baseados nos seus interesses pessoais, com o objetivo principal de potencializar sua presença digital atingindo assim sua família, seus amigos, sua escola, sua comunidade, criando sua própria rede social.
2- Empreendedor mobile: empreendedores digitais que têm na Fábrica uma nova oportunidade de ganhar dinheiro online. Utilizam dois modelos de negócio: guias comerciais baseados na venda de anúncios dentro do aplicativo, a nova geração dos antigos "Guias de Bairro" em papel; desenvolvimento e venda de aplicativos para terceiros.
3- Negócio próprio: com perfil inovador, são donos do próprio negócio, organizadores de evento, blogueiros e produtores culturais, utilizam a Fábrica como um novo veículo de comunicação. Seu objetivo é incluir seu negócio no universo mobile.
4- Agência digital: empresas de marketing digital que fazem uso profissional da plataforma. São revendedores de aplicativos que encontraram no mercado mobile uma nova oportunidade de prestação de serviços e aumento de portfólio."
A Fábrica de Aplicativos foi criada em 2011 com o nome Universo.mobi. Foi rebatizada em 2013 após um processo de aceleração. Recebeu até o momento dois aportes de R$ 1 milhão e R$ 1,1 milhão, da Mowa e da Finep, respectivamente. Até o momento, seus aplicativos foram baixados por 4 milhões de pessoas.