A CA Technologies trouxe para o Brasil uma solução de monitoramento e análise de performance de apps, cujo lançamento no exterior aconteceu há poucos meses. A ferramenta se chama "MAA (Mobile Application Analytics)" e tem como objetivo medir a qualidade da experiência que o usuário tem com um aplicativo, assim como identificar a origem de eventuais problemas.
Entre as várias funcionalidades da MAA, está o acompanhamento do tempo de resposta de um aplicativo, o que é importante especialmente para aplicações de pagamento, serviços financeiros e comércio móvel. É possível estabelecer limites pela plataforma e receber alertas sempre que eles forem ultrapassados, junto com um diagnóstico do problema. "Conseguimos identificar se o problema é na rede de telecom ou no back-end, por exemplo", cita Rosano Moraes, vice-presidente de soluções da CA Technologies para América Latina.
O executivo descreve outro exemplo de utilização da plataforma: "Se der crash na hora de gerar uma fatura por parte de um colaborador externo, você tem que ser capaz de verificar passo a passo e descobrir o que houve. É como dar um replay."
A cobrança dessa solução é feita por quantidade de usuários ativos do app. No caso de aplicativos voltados para o consumidor final, a CA oferece a MAA de graça para aqueles que tenham até 25 mil usuários ativos. Para apps de uso corporativo não há essa gratuidade. Segundo Rosano, teles nos EUA e alguns bancos internacionais já adotaram a plataforma para seus apps.
Tendências
O executivo da CA Techologies comentou também sobre algumas tendências que vislumbra para o mercado de apps no futuro. Uma delas é a de fortalecimento de aplicativos "dinâmicos" e "comportamentais". São apps dinâmicos aqueles estruturados de maneira flexível, capazes de se alterarem automaticamente, de acordo com o gosto ou a necessidade de cada usuário. A ideia está diretamente relacionada ao conceito de apps "comportamentais", que aprendem sobre o consumidor conforme passa o tempo e se adequam ao seu perfil. Ambos os casos envolvem o aperfeiçoamento de algoritmos e de inteligência artificial, para, no fim das contas, realizarem ações e ajustes sem que o usuário final precise pedir ou clicar. Um exemplo de app que segue essas tendências é o Google Now, do Google.