Não é por acaso que empresas têm investido em infraestrutura tecnológica para compatibilizar as plataformas para o acesso mobile. De acordo com o relatório da empresa Mobile NetView, ligada à empresa de pesquisa Nielsen, que analisa informações do smartphone, em abril deste ano, o número de usuários mobile quase alcançou os de desktop em relação ao acesso à Internet no Brasil, sendo 48,32 milhões contra 51 milhões, respectivamente. O relatório ainda registra um crescimento de 600 mil usuários por mês desde 2013 e, por isso, projeta que este ano o acesso à Internet por meio de dispositivos móveis ultrapassará o via desktops.

Para não somente acompanhar os movimentos do mercado, mas também aproveitá-los como oportunidade a favor dos negócios, é importante que empresas atentem-se a alguns requisitos em seus sites:

1) Tecnicamente amigável

Muitas empresas possuem um site desenvolvido para desktop e criam outro para mobile. Nesse caso, é preciso que ocorra uma detecção de acesso do usuário para identificar a procedência e, então, fazer o direcionamento adequado. O ponto de atenção é manter as duas versões em constante atualização e direcionamento. Existem soluções no mercado que permitem aproveitar as duas oportunidades de acesso:
– Codificação via aplicativo: um aplicativo é instalado no dispositivo móvel e se comunica com o Web Site de forma mais simples otimizando a performance.
Alerta: para cada versão de aparelho lançada deve-se fazer atualização do aplicativo.
– Codificação responsiva: o html5 (versão atual da linguagem html) permite que uma única codificação de site responda para desktop e mobile.

2) Aceleração

O acesso via plano de dados é "limitado", por isso, existem técnicas de Front End Otimization (FEO) que se adaptam a essas limitações e fazem com que imagens e informações sejam enviadas de forma mais customizada. Por exemplo, adaptando a qualidade da imagem para uma velocidade menor.

3) Monitoração

Existem aplicativos que rodam tanto em dispositivos móveis quanto em desktops que verificam a velocidade de acesso e entrega de dados e enviam essa informação para um servidor central. A partir da qualidade de desempenho desses acessos, as empresas podem mapeá-los por região, tipo de aparelho, horários de pico e traçar estratégias para proporcionar melhor experiência para o usuário.

4) Segurança

As preocupações com o acesso mobile ou via desktop devem ser as mesmas.
– Dica para o site: preocupar-se com o ambiente operacional (linguagens de desenvolvimento das aplicações, informações criptografadas, sistemas de defesa – Firewalls). Para combater ataques "na origem", Distributed Denial of Service (DDoS) e outros mais inteligentes direcionados para a camada de aplicação, os serviços de proteção na nuvem são indicados por barrarem o acesso malicioso.
– Dica para usuário final: para ter acesso a recursos avançados nos dispositivos móveis (facilidades de automação, por exemplo) muitos usuários alteram as configurações do sistema operacional. Porém, essa articulação deixa o celular vulnerável e, caso baixe um aplicativo malicioso, poderá ter dificuldades. Essa falha de segurança gerada pelo próprio usuário é efetuada por meio dos procedimentos de Root (Android) ou JailBreak (IOS).

Como o ambiente mobile está cada vez mais presente no dia a dia de pessoas e empresas, é imprescindível considerá-lo nas estratégias de negócio. Não há como escapar, a mobilidade veio para ficar!

 

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