Uma das indústrias ligadas à mobilidade que deve crescer acima de 250% no próximo ano é a da realidade virtual (VR). Segundo um estudo da consultoria de pesquisa e análise de mercado Futurescore Consulting, o principal equipamento que dimensiona o setor são as câmeras que captam imagem em 360 graus – como a Ricoh Theta 360,  que é usada pelo Google para mapear as ruas pelo Google Street View.

Utilizando como referência as câmeras de ação (GoPro, Polaroid Cube e Sony Action Cam, por exemplo), que venderam 7,6 milhões de unidades no ano passado, a Futurescore acredita que os gadgets em 360 graus devem vender 11,1 milhões de unidades até 2016, em especial para desenvolvimento e consumo de conteúdo.

No entanto, a consultoria aponta alguns problemas que devem ser resolvidos até a tecnologia ser adotada por completo pelos usuários nos próximos anos, como a rejeição aos óculos 3D e a perda da “experiência social” ao assistir TV e usar os headsets. Na visão da Futurescom, alguns consumidores podem mudar de opinião sobre a realidade virtual, através das mudanças de hábitos da geração millennials – nascidos durantes as décadas de 1980 e 2000.

Entre os principais consumidores do mercado de VR estão as empresas de educação e treinamentos. Alguns exemplos de uso são: um simulador de voo ou um de passeios em 3D em museus. Outro setor que deve utilizar a realidade virtual é o da indústria de transmissão esportiva, com ligas esportivas (NBA) e canais de TV (Fox Sports) adotando as câmeras 3D em suas partidas.

Futuresource demonstra que o setor de áudio pode ter uma oportunidade de crescimento atrelada à realidade vitural. No caso, o áudio posicionado (com caixas de som mirando para o usuário) será necessário para dar a sensação de imersãoaos usuários.

 

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