O papel de uma operadora no mercado de Internet das Coisas (IoT) não precisa se restringir à venda de conectividade, serviço que se torna cada vez mais uma commodity. Na opinião do diretor de mobilidade de Embratel Claro Empresas, Rogério Guerra, para se diferenciarem, as operadoras devem oferecer soluções completas.

"Temos nos aproximado dos principais desenvolvedores e fabricantes para alavancarmos os negócios de IoT. Às vezes precisamos até participar do desenvolvimento de um hardware específico para determinado mercado. É preciso ter um time especializado por indústria e buscar parcerias com todos os segmentos envolvidos", disse Guerra, que participou nesta quarta-feira, 23, do Forum Mobile+, em São Paulo.

2G

Hoje, a Claro detém 39% das linhas móveis dedicadas a comunicação entre máquinas (M2M) no Brasil. Cerca de 90% delas rodam na rede 2G, que, no caso do Claro, tem equipamentos dedicados para esse segmento: desta forma, o tráfego não compete com aquele do usuário final.

É por conta do mercado de IoT que as operadoras precisam continuar investindo em suas redes 2G, explicou o executivo. Ela precisa seguir avançando em capilaridade para o atendimento a esse mercado. "Não se trata  de usar uma rede pior para IoT, mas uma rede extremamente adequada para essa finalidade", explicou, lembrando que a maioria das aplicações existentes hoje demandam baixo tráfego de dados, que pode ser suprido por GPRS. Aplicações futuras, porém, como carros conectados, precisarão usar as redes 3G e 4G.

 

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