A divulgação recente do relatório Which? Report no Reino Unido sugerindo que contraventores podem explorar cartões sem contato para fazer compras on-line de valores elevados provocou várias reações.
Acompanhamos algumas histórias semelhantes no passado, mas já estamos alguns passos à frente no sentido de garantir que medidas de segurança estão devidamente de acordo para proteger clientes e seus respectivos portadores de cartões.
A segurança de dispositivos e plataformas deve ser prioridade número um, e é por isso há a necessidade de se defender uma estrutura multicamadas: se não mitigarmos as ações de contraventores em um só lugar, vamos mitigá-las em diversos canais.
Hoje, a grande maioria dos e-commerces solicitam informações adicionais, tais como códigos de segurança dos cartões como um requisito mínimo, e muitos ainda proporcionam a geração de um SecureCode, que é um código para autenticar compras pela Internet. Enquanto não há nenhuma ‘bala de prata’ para combater totalmente a fraude, é necessário realizar incansavelmente nos bastidores um trabalho para proteger os pagamentos e manter a segurança de clientes e portadores de cartões.
E muito mais pode ser feito. Para proporcionar mais segurança, novos regulamentos europeus consideram que dados-meio, como o número do cartão e data de validade, em breve serão irrelevantes. O aumento do uso de tokens por meio de pagamentos móveis elimina a necessidade de o número do cartão real ser armazenado no dispositivo digital ou junto ao varejista.
Estamos seguros de que vamos observar mais mudanças na tecnologia de pagamentos ao longo dos próximos cinco anos do que vimos nas últimas cinco décadas. Como os pagamentos continuam a se tornar uma parte cada vez mais conveniente da experiência de compras em geral, devemos trabalhar continuamente o conhecimento, as ferramentas e as soluções que dão aos clientes e portadores de cartões a segurança de que os seus pagamentos estão protegidos.