Metade dos usuários de smartphones teve a tela quebrada quando o handset escorregou de suas mãos. Esse é o resultado de uma pesquisa feita pela Motorola em parceria com a KRC Research que entrevistou 6.019 consumidores de celulares em seis países.

De acordo com o estudo, os Estados Unidos lideram o ranking de países com entrevistados que mais deixaram handsets escorregarem de suas mãos, com 54%. O Brasil aparece em segundo com 51%, seguido de Índia (50%), México (50%), Reino Unido (50%) e China (46%).

A pesquisa apresentou outros dados interessantes sobre acidentes com tela de celular no Brasil, como: 20% deles tiveram a tela quebrada mais de uma vez, 19% cortaram o dedo com o uso da tela danificada, 52% demoraram duas semanas para consertar a tela e 31% demoraram uma semana até o conserto.

Para 42% de todos os entrevistados, arrumar o smartphone após o acidente tem como principal barreira o preço; e 30% dizem que o maior obstáculo é achar alguém que faça o serviço. 

Revelada na última quinta-feira, 29, durante o lançamento do aparelho com ‘tela inquebrável’ Moto X Force, a análise demonstrou que apenas no Brasil 48% dos donos de smartphones tiveram a tela trincada ou estilhaçada em acidentes e que 76% deles continuaram usando-o mesmo com a avaria.

Motivo de quebra

Dentre outros motivos para quedas, 32% dos brasileiros afirmaram que o aparelho caiu do colo por desleixo, 24% apontaram que a tela quebrou quando caiu do bolso e 6% quebraram o display de seus aparelhos enquanto tiravam selfies. Eles consideraram-se frustrados (53%), com medo (34%) e ansiosos (13%) após o acidente.

No entanto, o dado mais curioso da pesquisa é em relação ao apreço dos usuários com seus handsets: um em cada vinte entrevistados preferem ter uma espinha (acne) gigante na testa a ter a tela do celular quebrada. Chineses lideram o índice com 29% e são seguidos por brasileiros, 20%; mexicanos,19%; indianos,17%; ingleses, 15%; e norte-americanos, 14%.