Para o futuro, a Intel pretende mirar em Big Data e Internet das Coisas (IoT), afirma o vice-presidente corporativo da companhia, Christopher “CJ” Bruno. “Nós estamos expandindo nossos negócios”, diz o VP norte-americano. “Os novos negócios dão oportunidade da Intel crescer além dela própria. As pessoas não pensam em nós dentro de seus negócios. Eles não pensam em nós resolvendo problemas de agricultura ou finanças, por exemplo”, explica Bruno. “Hoje nós trabalhamos na cadeia por completo, do dispositivo – ligado à IoT – ao armazenamento de dados em datacenters”.

A nova toada da fabricante de processadores e outros semicondutores também foi abordada pelo diretor-geral da Intel no Brasil, Dave Gonzales, durante um fórum de inovação de sua empresa realizado em São Paulo nesta quinta-feira, 5.
Gonzales apontou três áreas para o desenvolvimento de seus objetivos com IoT no Brasil: educação, transporte e saúde. 

Além de palestras sobre novidades da empresa, a Intel também exibiu novas tecnologias produzidas a partir de processadores para IoT, como Curie e Edison. Dentre as novidades destacam-se uma luva inteligente, uma tala inteligente e um sensor de temperatura e distanciamento em cadeira de bebê. “Os produtos exibidos no Showcase do Futuro são reais, alguns desses produtos devem chegar ao mercado nos próximos seis meses. A nossa divisão de IoT é real, e a que mais cresce dentro da Intel”, acredita o diretor-geral.“A abrangência dessas novas tecnologias é gigantesca”, completou.

Cidades inteligentes e carros conectados

Sobre outras áreas que a Intel pode ter desenvolvimento como Smart Cities e carros conectados, o diretor de estratégia para IoT da companhia, David Formisando, acredita que a interoperabilidade será “um grande desafio” no futuro próximo. “Nas cidades inteligentes existem alguns desafios”, afirma o norte-americano. “Você precisa trabalha com o governo. Muitos dos sistemas deles funcionam em várias linguagens, como nas smart grids de eletricidade”.

Formisando explica que a Intel está trabalhando em uma plataforma que consiga “atravessar  essas fronteiras” da comunicação, ao traduzir a linguagem de um sistema para ser adaptada nas smart cities. Nos carros conectados, o diretor explica que os padrões precisam ser estudados antes de serem implementados, e precisam evoluir. Por outro lado, o executivo acredita que a transição será mais rápida quando a conexão 5G começar a ser utilizada.

 

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