O 4G continuou sendo a força motriz de crescimento da base móvel brasileira em 2015, com avanço de 12,68% em dezembro (2,864 milhões de adições líquidas) e fechando o ano com 25,446 milhões de acessos segundo dados divulgados pela Anatel nesta sexta-feira, 29. No ano, o aumento foi de 276,16%, ou 18,681 milhões de adições. Ou seja: junto com o M2M Especial (sem intervenção humana, que aumentou 1,274 milhão de linhas em dezembro), foi a única tecnologia a apresentar crescimento no último mês do ano passado, apesar de representar base cinco vezes maior do que a do máquina-a-máquina (3,9 milhões de acessos).

Assim, caso continuem demonstrando a mesma tendência de queda de novembro, os acessos de banda larga fixa seriam superados pela primeira vez pelo 4G. No entanto, a Anatel ainda não liberou os dados de SCM referentes a dezembro.

A Vivo, operadora com maior quantidade de desconexões no 3G, foi a que mais cresceu no 4G, ampliando ainda mais a sua liderança (37,55% de market share). A companhia avançou 1,162 milhão de acessos no mês (13,84%), fechando o ano com 9,555 milhões de linhas LTE. A segunda colocada, a TIM, adicionou 805,9 mil linhas com a quarta geração, totalizando 7,110 milhões de acessos. É interessante notar que as duas operadoras somadas contaram com quase dois terços (65,49%) de toda a base 4G brasileira em 2015.

A TIM, por sinal, afirma ter a maior quantidade de cidades cobertas com a tecnologia no País graças ao refarming na faixa de 1,8 GHz, o que permitiu inclusive um crescimento exponencial na cobertura no final de 2015. O fato de a empresa ainda crescer menos do que a Vivo, no entanto, pode indicar que a penetração de handsets compatíveis ainda é um desafio nessas novas localidades com 4G em 1,8 GHz.

Avanço exponencial

Como ainda é uma tecnologia nova, todas as teles mais do que triplicaram a base 4G em relação a dezembro de 2014. Os destaques em crescimento, no entanto, ficam para a Nextel, com 317,13% (e base de 818,6 mil acessos, todos no Rio de Janeiro com a faixa de 1,8 GHz); e a Oi, que aumentou em 547,68% sua base, fechando o ano com 3,509 milhões de acessos. Mesmo assim, ainda estão distantes da terceira colocada, a Claro, que tinha 4,453 milhões de linhas após um aumento de 8,75% (358,1 mil adições) em dezembro.

 

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