Segundo o diretor-presidente da Telefonica Vivo, Amos Genish, o mercado de B2B, que representa hoje 20% da base da operadora, foi o que mais sentiu o impacto da crise em 2015. “O B2C ficou mais resiliente à economia do que o B2B”, disse o executivo, em conferência com analistas. “Os clientes corporativos passaram a negociar mais agressivamente”, acrescentou.

Sky

Genish aproveitou para reafirmar que a empresa não está interessada em comprar a SKY da AT&T e que deve apostar em seus próprios serviços para crescer em TV paga. “Nós não estamos olhando por essa oportunidade (SKY)”, afirmou Genish em resposta a um analista financeiro. “Nós estamos contentes com a nossa posição no mercado de TV paga. Sobre outras oportunidades relevantes, não posso comentar”.

Em 2015, Vivo adicionou 158 mil novas assinaturas ao seu serviço de TV paga, fechando o ano com 1,8 milhão de assinantes, um aumento de 10% em comparação a 2014, e receita por usuário (ARPU) de R$ 85,10.

A companhia têm plano para integrar até o terceiro trimestre de 2016 as plataforma de TV da Vivo com a GVT, além de renegociar o custo do conteúdo até o fim do ano.

Rede fixa

Na rede fixa de internet, Genish espera que a Telefônica cresça através de São Paulo com mais sinergia entre GVT e Vivo. Para 2016, a empresa deve começar a unir as duas marcas em pontos de venda, oferecer pacotes com portfólio integrado e oferecer os sistemas de TI da GVT para clientes do fixo. Atualmente com 3,5 milhões de assinantes no serviço de fibra ótica, a empresa espera adicionar mais 1,5 milhão no próximo ano.

 

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