O Ericsson Response é um time de 140 voluntários da Ericsson que coopera com as Nações Unidas para fornecer redes de comunicação para ONGs como a Cruz Vermelha e outras em ocasiões de emergência internacional. Criado inicialmente para prestar apoio em telecomunicações durante desastres ambientais, como tsunamis e terremotos, o Ericsson Response começa agora a ajudar também em crises humanitárias diversas, como a epidemia de ebola no ano passado e campos de refugiados no Iraque e no Sudão do Sul.

"A epidemia do ebola foi muito desafiadora para todo o nosso time porque era muito arriscado e se tratava de uma novidade para todo mundo. Não sabíamos ainda como lidar com isso, mas aprendemos rapidamente. Ninguém da nossa equipe ficou doente e produzimos um grande impacto positivo por lá com tecnologia", relata Elaine Weidman, vice-presidente global de Sustentabilidade e Responsabilidade Corporativa da Ericsson.

No Sudão do Sul, por sua vez, a equipe chegou quando os campos de refugiados somavam 5 mil pessoas. Em seis meses, com a explosão da violência no país, o número de refugiados subiu para 100 mil. Eram mais de 280 diferentes organizações internacionais que precisavam de ajuda em telecomunicações.

O mais difícil, contudo, são os terremotos, conta Elaine. O último que recebeu ajuda do time foi o do Nepal, no ano passado. "Os técnicos precisam saber como lidar psicologicamente com o cenário que encontra. Às vezes precisam viver em tendas. No Nepal, logo após o terremoto, nenhum hotel era seguro, então tinham que dormir na rua."

O Ericsson Response Team é acionado sempre a convite das Nações Unidas, que por sua vez só intervêm quando o governo de um país pede socorro. Seus técnicos costumam chegar ao local em até 48 horas depois de um desastre. Eles instalam redes Wi-Fi com conexão via satélite para a utilização por funcionários das ONGs que prestam auxílio às vítimas. Em 15 anos de existência, seus voluntários já auxiliaram mais de 40 desastres.

 

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