O celular é um companheiro praticamente indispensável para qualquer viajante. Mas existe uma certa etiqueta no que diz respeito à utilização do aparelho durante as viagens: algumas atitudes podem incomodar ou até mesmo ofender outras pessoas. Uma pesquisa mundial feita pela Expedia e pela Egencia com 9.642 viajantes de 19 países (incluindo cerca de 500 brasileiros do Rio de Janeiro e de São Paulo) revela um pouco mais sobre o comportamento e a etiqueta móvel dos turistas.

A pesquisa elaborou um ranking das atitudes ao celular que mais incomodam e/ou ofendem os viajantes. Era permitido citar mais de uma. Entre os brasileiros, em primeiro lugar ficou a reprodução de músicas, jogos ou vídeos sem fone de ouvido, apontada por 65% dos entrevistados. Em seguida, vieram as seguintes: falar ao telefone usando viva-voz (58%); tirar fotos e vídeos de estranhos (52%); deixar as notificações com volume ativo (51%); fazer chamadas durante um jantar em um restaurante ou café (34%); usar apps de relacionamento por geolocalização (25%); e fotografar o prato de comida durante a refeição (27%).

De maneira geral, o brasileiro se sente mais incomodado com essas atitudes que a média dos viajantes no mundo. Os percentuais médios globais de pessoas que não gostam dessas atitudes foram os seguintes: reprodução de músicas, jogos ou vídeos sem fone de ouvido (58%); falar ao telefone usando viva-voz (57%); tirar fotos e vídeos de estranhos (48%); deixar as notificações com volume ativo (39%); fazer chamadas durante um jantar em um restaurante ou café (39%); usar apps de relacionamento por geolocalização (13%); e fotografar o prato de comida durante a refeição (22%).

Ainda de acordo com a pesquisa, 75% dos entrevistados brasileiros consideram o smartphone um importante companheiro de viagem. E 62% apontam o aparelho como o único item indispensável em uma viagem, à frente de escova de dentes, desodorante e carteira de motorista. Nas viagens de lazer, a categoria de apps de redes sociais é a mais acessada pelos turistas brasileiros, citada por 63%. Naquelas a trabalho, são os apps de email e mensagens (73%).

 

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