A DynAdmic, empresa de publicidade por meio de vídeo, fechou uma parceria nesta semana com a compatriota francesa S4M para alcançar o público mobile. O trabalho em conjunto começará pelo Brasil, principal mercado da DynAdmic na América Latina, e deve chegar a outros países da região em breve. Com a solução, a DynAdmic passará a oferecer publicidade mobile em vídeo pré-roll (antes de um vídeo principal) INStream, além de formatos OutStream Intestitial (In-Banner Video, In-Read Video e Video Pop-up).

Com isso as agências de publicidade e outros clientes poderão alcançar suas audiências com geolocalização em tempo real e por meio de canais pré-selecionados. Outra possibilidade do projeto é a divulgação de anúncio sincronizado com multitelas, assim uma empresa pode lançar simultâneamente campanhas na TV e no mobile, para acompanhar seus resultados.

“A parte de publicidade mobile está crescendo muito. Tem uma gama de oportunidade em termos de formatos. Nós somos um dos líderes do online e estamos migrando para o mobile”, disse Lara Krumholz, gerente geral da DynAdmic na América Latina e VP Global de desenvolvimento de negócios.

“Hoje o consumidor não se preocupa mais se ele está no celular, no PC ou no tablet. O que importa é sincronizar todos os meios. O mobile tem um potencial enorme”, completa.

Futuro da publicidade e da empresa

Questionada se a publicidade programática em mobile é o futuro do setor, Krumholz diz que não, mas vê a publicidade móvel como “uma parte importante”. Para a executiva, há bons exemplos de uso nos Estados Unidos, Inglaterra e outros países da Europa, como França e Alemanha. Mas ainda há barreiras técnicas para países emergentes, como o Brasil.

“No Brasil, um dos problemas é garantir a qualidade de rede. Digamos: a rede em Guarulhos e em São Paulo tem que funcionar na mesma velocidade”, explicou a executiva. Outro problema citado por ela é o custo do tráfego de dados no País.

Krumholz revela que a DynAdmic tem uma previsão de crescimento de 70% da receita no País em 2016. Ano passado foi de 150%.