A Apple teve sua primeira queda de receita com a venda dos celulares iPhones na história desde sua chegada às lojas em 2007. Com 51,1 milhões de unidades do iPhone enviadas ao mercado e receita de US$ 32,8 bilhões no primeiro trimestre de 2016, a empresa registrou um recuo de 18% na comparação com o mesmo período em 2015, que teve  61,1 milhões de iPhones vendidos, gerando um faturamento de US$ 40,2 bilhões.

Contudo, a principal queda da empresa californiana foi com o iPad. As vendas dos tablet da Apple recuaram 19% no primeiro trimestre de 2016 ante o mesmo de 2015, passando de 12,6 milhões de unidades vendidas para 10,2 milhões. Com isso, a receita caiu de US$ 5,4 bilhões para US$ 4,4 bilhões.

Por outro lado, sua divisão de serviços (App Store, Apple Care, Apple Pay e outros) tiveram aumento de 20% em um ano, com a receita passando de US$ 4,9 bilhões para US$ 5,9 bilhões. Outros produtos (Apple TV, Apple Watch, iPods, produtos da Beats e acessórios) tiveram crescimento de 30% no ano a ano, com receita de US$ 2,1 bilhões, ante US$ 1,6 bilhão do último ano.

Grandes quedas na Ásia e Américas

Quando separado por região, a Apple apresentou quedas de receita de mais de dois dígitos nas Américas (-10%), China (-26%) e região da Ásia Pacífico (-25%), excluindo o Japão. O continente com menor recuo foi a Europa (-5%). Assim, as Américas passaram de US$ 21,1 bilhões de faturamento para US$ 19 bilhões; a China, de US$ 16 bilhões para US$ 12,4 bilhões; a Ásia-Pacífico, de US$ 4,2 bilhões para US$ 3,1 bilhões; e a Europa, de US$ 12 bilhões para US$ 11,5 bilhões.

O único país com crescimento em receita no período foi o Japão, que teve aumento de 24% obtido com US$ 4,2 bilhões de vendas ante US$ 3,4 bilhões de doze meses antes.  Ao todo, as vendas internacionais da Apple representaram 67% do faturamento da empresa.

Reflexo

No total, a receita bruta da Apple com os seus produtos e serviços foi de US$ 50,5 bilhões, 13% menor em relação aos US$ 58 bilhões do primeiro trimestre de 2015. A receita líquida passou de US$ 13,5 bilhões para US$ 10,5 bilhões, queda de 22,2%, e a receita operacional foi de US$ 18,2 bilhões para US$ 13,9 bilhões, recuando 24,8%

 

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