O passageiro de avião na América Latina demanda mais conectividade embarcada, revela pesquisa da GfK e da operadora de satélites Inmarsat divulgada nesta terça-feira, 24. Em especial, 78% dos brasileiros concordam que a banda larga substituirá os sistemas de entretenimento de bordo nos próximos cinco a dez anos, e 70% ficariam felizes sem esse serviço tradicional. A demanda é tanta que a oferta da banda larga no voo afetaria a decisão pela empresa aérea para 83% dos brasileiros. Além disso, outros 83% citaram que a confiabilidade na conexão como atributo mais importante, e 65% estariam dispostos a pagar mais para ter uma velocidade maior da Internet a bordo.
Segundo as empresas, 78% dos latino-americanos consideram a conexão importante, contra 73% na Ásia-Pacifico e 64% na Europa. E 91% dos residentes latinos desejam usar a banda larga durante as viagens aéreas, embora nunca o tenham feito. Pouco mais da metade (55%) dos entrevistados já tiveram acesso. O levantamento aconteceu entre agosto de 2015 e março deste ano, entrevistou 9 mil pessoas na América Central e do Sul, Europa, Ásia e Austrália que fizeram voo de curta, média ou longa distância no ano passado.
Os passageiros latino-americanos querem poder contar com entretenimento com essa conexão nos voos, especialmente para streaming de vídeos, redes sociais e sites de viagens. Tanto que 71% concordam que não há necessidade de serviço tradicional de entretenimento de bordo se houver banda larga na viagem (e 80% escolheriam uma empresa de aviação que oferecesse o serviço). Na Ásia-Pacífico, essa taxa é de 64%, enquanto na Europa é de 58%. Além disso, 78% dos passageiros da América Latina esperam que a conectividade substituta as formas de entretenimento convencionais na próxima década.
A oportunidade para as operadoras é aparente: o preço é menos importante (para 62%) que a confiabilidade (para 76%) a bordo. Outros aspectos importantes são disponibilidade e velocidade da banda larga a bordo.