Entre janeiro e junho deste ano, em média, 0,49% dos smartphones do mundo continham algum vírus instalado. No segundo semestre de 2015, a taxa média foi de 0,25%. Ou seja, em seis meses o percentual praticamente dobrou, informa a Nokia em seu relatório semestral global de inteligência em segurança. O mês de abril registrou o pico histórico da taxa de infecção, com 1,06% dos smartphones contendo algum malware.
Houve também um aumento de 75% na quantidade de apps para Android infectados, de dezembro de 2015 a junho de 2016. Nesse intervalo de tempo o número subiu de 5,1 milhões para 8,9 milhões. Cabe destacar que nesses números o mesmo app, com o mesmo malware, pode ser contado mais de uma vez, se estiver presente em mais de um smartphone. Da mesma forma, um mesmo smartphone infectado pode ter vários malwares instalados. 74% das infecções aconteceram em smartphones Android, enquanto 22% em Windows e 4% em outras plataformas, incluindo iOS.
A Nokia identifica vários tipos de programas maliciosos, como ransomwares, trojans, adwares agressivos, softwares espiões, dentre outros. De acordo com a companhia, os vírus para celular estão ficando mais sofisticados: alguns conseguem proceder com o root do aparelho e tomar seu controle total. Os três malwares móveis mais comuns no primeiro semestre foram Uapush.A, Kasandra.B e SMSTracker, que juntos responderam por 47% das infecções.
Os dados da Nokia são coletados pela sua solução NetGuard Endpoint Security, que abrange 100 milhões de devices, entre smartphones, tablets, laptops e desktops, no mundo todo.