Após os problemas da Samsung com o recall e posterior encerramento da produção do Galaxy Note 7, as respostas dadas pela fabricante sul-coreana foram apenas breves comunicados, o que desagradou a entidade internacional que congrega outros representantes de defesa do consumidor, a Consumers International (CI). Em nota enviada à imprensa, ela cobra da empresa "um plano claro de ação global" em relação ao aparelho, com transparência, e um plano ambiental de gestão de resíduos. Segundo a associação brasileira de consumidores Proteste, que faz parte do CI, a entidade pede ainda que todos os proprietários de telefones afetados tenham o mesmo tratamento, incluindo reembolsos e chance de substituir os smartphones.

A CI quer que a Samsung responda também questões de segurança relacionadas ao Note 7, embora não especifique de quais pontos em particular está pedindo esclarecimentos. Mas a entidade cobra da fabricante explicações públicas do que levou à falha na bateria, que poderia provocar a explosão do smartphone. E quer saber quais práticas a Samsung está implantando para impedir que um novo episódio aconteça no futuro. "Atualmente, a comunicação com os clientes através dos mercados tem sido inconsistente, por exemplo, e o nível de detalhe dado aos consumidores em Hong Kong foi muito maior", declara em comunicado a Proteste.

A Samsung Brasil disponibilizou telefones para atendimento para consumidores brasileiros que possam ter comprado o aparelho em outro país, trazendo mais informações a respeito do caso: 4004-0000 (capitais) e 0800-124-421 (demais cidades). A companhia iria lançar o Galaxy Note 7 no País na primeira quinzena de setembro por R$ 4.299.

 

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