Acusada de efetuar poucas medidas para proteger os dados pessoais do usuário, a Uber acabou aceitando a decisão do órgão regulador de comércio dos Estados Unidos, a Federal Trade Comission (FTC), de permitir auditoria para avaliar a segurança dos dados de usuários por 20 anos. A entidade governamental alegou que a companhia do aplicativo de caronas não apenas deixou de garantir a privacidade dos usuários, mas passou informações erradas sobre o quão seguras as informações estavam.

A FTC diz que a Uber não monitorou o acesso da própria equipe aos dados como afirmou estar fazendo. Alegou ainda que funcionários da empresa só precisavam de uma senha para ter acesso completo aos dados, sendo que algumas das informações estavam disponíveis online em texto simples.

Pelo acordo com a Comissão, a Uber se compromete a fornecer em 180 dias um certificado de uma auditoria independente para avaliar o andamento do programa de privacidade. Isso deverá ser feito a cada dois anos pelos próximos 20 anos. Além disso, as seguintes diretrizes também estão no acordo:

– Proibição de representar erroneamente como monitora acesso interno à informação pessoal de consumidores;
– Proibição de representar erroneamente como protege e assegura esses dados;
– Dever de implantar um programa de privacidade amplo que enderece os riscos relacionados a produtos novos e existentes, servindo e protegendo a privacidade e a confidencialidade das informações coletadas.

 

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