A Lenovo teve receita de US$ 1,746 bilhão em sua divisão mobile (MBG) durante o segundo trimestre de 2017, um aumento de 2% em relação aos US$ 1,705 bilhão do ano anterior. A divisão de PCs e Smart Devices (PCSD), que engloba tablets também, cresceu 7,8% com um faturamento de US$ 7 bilhões ante US$ 6,9 bilhões do ano anterior.
Quando separado por região, as Américas foram destaque no relatório financeiro apresentado nesta sexta-feira, 18. Representando a maior parte da receita total da empresa (32%), o continente viu um crescimento de 46% da marca Moto na comparação ano a ano e ganho de 1.9 ponto percentual em fatia de mercado.
No entanto, a companhia ressalta que o investimento de US$ 950 milhões no lançamento de handsets na região impactou o balanço no trimestre. Lembrando que a fabricante mudou de posicionamento de marca neste trimestre adotando de vez “Moto” como símbolo de seus smartphones.
Destacam-se ainda América Latina e Europa Ocidental, regiões que tiveram incremento de 56% e 137% no envio de smartphones ao mercado, respectivamente. Sendo que a América Latina ainda teve um aumento de 4,5 p.p, alcançando 14,2% de market share. Para o futuro da divisão MBG, o foco da Lenovo é a expansão de seus smartphones e mods do Moto Z em operadoras. Na América Latina, o foco será em reforçar a imagem de uma marca premium.
Saúde financeira
No resultado geral que considera MBG, PCSD, Data Centers (DCG) e fundo de investimento, a Lenovo finalizou o trimestre com US$ 10 bilhões de faturamento, sem crescimento ante 2016. E registrou prejuízo antes de apreciação foi de US$ 69 milhões em comparação aos US$ 206 milhões de lucro no segundo trimestre de 2016. A empresa ainda teve prejuízo líquido de US$ 72 milhões em comparação aos US$ 173 milhões de lucro líquido do ano anterior. Os gastos operacionais subiram 6% de US$ 1,2 bilhão para US$ 1,3 bilhão. De acordo com a empresas, os prejuízos foram resultado dos aumentos com os componentes de fabricação.