A Gemalto terminou o primeiro semestre de 2017 com uma receita de 1,4 bilhão de euros, uma redução de 7% em relação aos 1,5 bilhão do mesmo período um ano antes. O EBITDA, por sua vez, caiu de 239,3 milhões de euros para 163,3 milhões de euros no mesmo intervalo.
O lucro operacional foi de 93 milhões de euros, quase a metade dos 172 milhões de euros registrados no mesmo período de 2016. Já o lucro líquido também teve recuo, com um acumulado de 39,5 milhões de euros no 1º semestre de 2017 ante 106,5 milhões de euros um ano antes.
Como motivos para as quedas da Gemalto, o CEO Philippe Vallée disse que o resultado “decepcionante” é reflexo das mudanças no mercado norte-americano para a tecnologia de chips EMV e da deterioração do seu negócio de chips SIM, “mais rápida que o esperado”, devido à competição no mercado mobile na mudança das operadoras do SIM removível para a próxima geração de conectividade.
Divisão mobile
De acordo com a companhia europeia, as vendas na divisão SIM tiveram queda de 19% em relação ao 1º semestre de 2016, fechando os seis primeiros meses deste ano com um faturamento de 239 milhões de euros. A receita com plataformas e serviços também caiu (12%) para 111 milhões de euros.
O ponto positivo da unidade de negócio foi o crescimento de 7% nas vendas de M2M, atingindo 111 milhões de euros. Ainda assim, o resultado da divisão mobile da Gemalto foi uma queda de 7%, saindo de 557 milhões de euros no 1º semestre de 2016 para 515,6 milhões de euros um ano depois.
Pagamentos e identidades
Na unidade de negócios que engloba pagamentos e identidades, o lucro também teve queda de 7%, fechando a receita em 875 milhões de euros em comparação aos 937 milhões de euros do mesmo período um ano antes. A redução foi puxada principalmente pela queda das vendas nas Américas.