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O lançamento do novo phablet da Samsung, o Galaxy Note 8, na noite desta quinta-feira, 5, tentou não só apagar a má imagem deixada pela empresa com o Galaxy Note 7, mas também mostrar parte da força da companhia sul-coreana ante sua principal rival, a Apple, pelo mercado de handsets premium no País.

Antonio Quintas, VP da divisão mobile da Samsung Brasil, foi questionado pelo Mobile Time sobre o possível atraso do iPhone X para o mercado brasileiro, algo que daria um respiro para a fabricante sul-coreana ganhar terreno com seu novo phablet. O executivo respondeu que a ideia da companhia é sempre ter dois lançamentos premium para o Brasil, um no primeiro semestre e outro na segunda metade do ano, com foco no consumidor. Ele ressaltou ainda que as mudanças no mercado global de handsets mostram que “a tendência do smartphone mudou de continente”, em alusão à liderança que a corporação asiática tem em relação à norte-americana.

Esta não foi a única lembrança à Apple no evento. André Varga, diretor de produtos móveis da Samsung Brasil, disse durante a apresentação do phablet que a caneta S-Pen do dispositivo não precisa "carregar" a bateria e nem "se conectar" a nada. A frase foi feita para lembrar sobre a necessidade de dar carga e conexão via Bluetooth da Apple Pen com o tablet iPad Pro.

O esqueleto atrás da porta

Já durante conversa com jornalistas, os executivos foram questionados sobre como mudar a mentalidade do brasileiro diante do fracasso do antecessor do Note 8, o Galaxy Note 7. O diretor de produtos frisou que o novo dispositivo teve mais de 30 mil pré-registros no Brasil, além do sucesso nas vendas internacionais. E recordou que a companhia lançou 11 smartphones e 3 tablets desde o problema com superaquecimento no Note 7 no ano passado, e que todos os modelos já estão com os novos padrões de segurança de bateria, o que demonstra que as medidas preventivas estão nos produtos.

Por sua vez, Loredana Sarcinelli, diretora de marketing da divisão mobile no País, ressaltou que a Samsung assumiu o erro e buscou informar o consumidor com ações explicativas sobre o problema na TV fechada, e depois com as campanhas mais abrangentes de relacionamento da marca (Brand Love) e de identidade (New Normal).

Canibalização e mais memória

Sarcinelli respondeu também sobre uma possível canibalização entre Note 8 e S8. Ela explicou que o phablet está muito mais ligado produtividade, em especial com o uso da S-Pen. “O consumidor do Note 8 é bastante diferente, ele quer fazer e agir”.

Varga explicou ao Mobile Time que a Samsung não trouxe o Galaxy Note de 256 GB, apenas os modelos de 64 GB e 128 GB, por entender que não há demanda no momento e pelo fato que o usuário pode expandir com chip MicroSD (até 256 GB). No entanto, o handset com mais memória poderá chegar posteriormente.

Ações

Como parte do lançamento do dispositivo, a Samsung fará ações na TV fechada, aberta, cinemas e mídias DOOH (Digital Out of Home). Vale frisar que a fabricante sul-coreana adicionará 50 pontos de experimentação do Galaxy Note 8 em shoppings no Brasil e os usuários poderão participar da promoção “Faça a Diferença”, que vai sortear oito viagens para qualquer lugar do mundo.

 

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