O balanço financeiro do grupo América Móvil divulgado nesta terça, 24, traz informações sobre o mercado brasileiro e sobre a holding Claro Brasil, que representa Claro, Net e Embratel. O resultado apresentado pela AMX é o consolidado da Claro Brasil com eliminações de transações intercompanhias e reclassificações.

O consolidado da Claro Brasil mostrou uma receita de R$ 8,877 bilhões e R$ 26,632 bilhões, referentes ao terceiro trimestre e aos nove primeiros meses do ano, respectivamente, o que significou uma redução de 1,7% e 1,5% em relação aos mesmos períodos no ano anterior. A companhia afirma que houve influência na redução na receita de aparelhos e interconexão, que caíram respectivamente 39,2% (total de R$ 150,6 milhões) e  26,2% (R$ 166,4 milhões) no trimestre; e 46,1% (acumulado de R$ 446,1 milhões) e 30,5% (R$ 516,5 milhões) nos nove meses.

A receita de serviços, por sua vez, ficou estável no trimestre, com R$ 8,56 bilhões. No acumulado, ainda mostra aumento de 0,8%, total de R$ 25,669 bilhões.

Já o Ebitda foi de R$ 2,661 bilhões no terceiro trimestre (avanço de 5,76%) e R$ 7,812 bilhões no acumulado do ano (crescimento de 4,35%). A margem Ebitida subiu 2,1 pontos percentuais (p.p.) e ficou em 30% no trimestre, enquanto no acumulado de nove meses subiu 1,6 p.p. e ficou em 29,3%..

Operacional

A Claro Móvel encerrou setembro com uma queda de 4,9% na base móvel, que agora totaliza 60,398 milhões de conexões. No entanto, houve aumento de 11,9% na base pós, que soma 19,338 milhões de linhas; enquanto no pré-pago houve redução de 11,2%, embora ainda totalize 41,060 milhões de acessos.

A companhia destacou no balanço o avanço na base pós-paga móvel, que, desconsiderando terminais de dados e comunicação máquina-a-máquina, aumentou 15,9%. 

Os minutos de uso (MOU) caíram 8% e agora totalizam 87. A receita média por usuário (ARPU) avançou 9,7% e agora é de R$ 15. E a taxa de churn foi alterada em 2 pontos percentuais negativos, ficando agora em 3,6%.

 

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