62% das operadoras móveis no mundo já investem ou planejam investir em RCS dentro dos próximos dois anos, revela pesquisa realizada pela Mobilesquared a pedido do MEF. Hoje existem 50 operadoras com RCS em funcionamento, de acordo com a GSMA.

As operadoras que estão decididas a adotar RCS apontam as seguintes aplicações como sendo as principais nessa nova interface de mensageria: distribuição de conteúdo (64%); experiência de marcas (57%); e conversas P2P (43%).

Além disso, entre as teles que pretendem lançar RCS, 64% planejam implementar uma API de autenticação. E 29% querem construir uma API para chatbots. Destes, 79% acreditam que os robôs de conversação vão melhorar o atendimento e o suporte aos clientes; 64% esperam uma melhoria em serviços de comércio móvel; e 50%, um aperfeiçoamento de serviços bancários.

A2P

O RCS é uma espécie de evolução do SMS, agora controlado por um aplicativo e possibilitando uma experiência similar àquela de serviços over the top (OTT), com conteúdo multimídia, como imagens, vídeos etc. É provável, portanto, que muitas das empresas que hoje utilizam o SMS como canal para comunicação com seus consumidores vão migrar para o RCS, de forma a tornar mais atraente esse contato com os clientes. Contudo, ainda não está claro como será o modelo de negócios entre teles, integradores de mensageria e fornecedores de plataformas de RCS. Também não está definido se o preço cobrado por mensagem RCS será mais caro que o preço do SMS corporativo.

Hoje, o mercado mundial de SMS enviado por empresas para consumidores, conhecido como A2P (Application to Peer), movimenta US$ 11,4 bilhões por ano, estima a Mobilesquared. São 122 bilhões de mensagens por mês no mundo. Um ano atrás eram 112 bilhões, o que significa que houve um crescimento de 9% em 12 meses.

Cabe ressaltar, porém, que 25% do tráfego de mensagens A2P no mundo provêm de rotas cinzas ou chipeiras, ou seja, são mensagens que não passam por integradores homologados pelas operadoras e muitas delas são spams. A boa notícia é que esse percentual está caindo. A Mobilesquared calcula que um ano atrás a proporção era de 31%. A explicação para a queda está no investimento das teles em sistemas antispam, como aquele adotado pela Oi este ano e noticiado por Mobile Time.

Para essa pesquisa a Mobilesquared entrevistou executivos de 25 grupos de telefonia móvel que representam 69 operadoras ao redor do mundo.

Bots Experience Day

No próximo dia 22 de novembro, Mobile Time realizará o seminário Bots Experience Day, no WTC, em São Paulo. Palestrantes da Atento, Banco do Brasil, SulAmérica Seguros, TIM, Via Varejo, DPZ&T, Samsung, Microsoft, Visa, Alelo, Tribunal Superior Eleitoral (TSE), FGV-Rio, Zenvia, Take, Smarkio, Hi Platform, Bluelab e de outras empresas e entidades tratarão do impacto dos bots e da inteligência artificial no Brasil e os desafios que precisam ser vencidos nos próximos anos para o desenvolvimento saudável desse mercado. Para conhecer a programação completa e mais informações, acesse www.botsexperience.com.br. Ingressos estão à venda na web, pelo telefone 11-3138-4619 ou pelo email [email protected].

Mapa do Ecosisstema de Bots

Mobile Time está trabalhando na elaboração de um mapa do ecossistema brasileiro de bots. Para tanto, está sendo realizada uma pesquisa online para coleta de dados das empresas que atuam nesse nascente mercado. As informações serão tratadas de forma coletiva e apresentadas em um relatório para download gratuito até o fim do ano. Para botar a sua empresa no mapa, basta responder ao questionário online aqui.

 

 

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