A Red Bull lançará no primeiro trimestre de 2013 o aplicativo móvel "Red Bull Racing Spy", que trará conteúdo sobre os bastidores da Fórmula 1, esporte no qual a empresa patrocina uma das equipes, a RBR. Será mais um título em uma extensa lista de mais de 30 apps móveis que levam a marca da bebida energética. A empresa cria um app para cada esporte que patrocina. O de maior sucesso até agora foi o da Red Bull X-Figthers, competição internacional de saltos acrobáticos com motocicletas, que acumula mais de 5 milhões de downloads, revela o diretor de vendas digitais e desenvolvimento de negócios da Red Bull, Benhard Hafenscher, em palestra nesta terça-feira, 9, no MEF Americas, em Miami.
A atuação da Red Bull em mobilidade nasceu três anos atrás. O primeiro passo foi a criação de um modelo de operadora móvel virtual (MVNO, na sigla em inglês) vendido como franquia para teles ao redor do mundo. Atualmente, está ativa em seis países, dentre os quais Áustria, Bélgica, Polônia e Austrália. A Red Bull se encarrega apenas do marketing e do conteúdo exclusivo para os assinantes, enquanto a operadora tradicional cuida do resto. "Era um negócio limitado, porque as pessoas se preocupam primeiro com o handset e o preço da tarifa. Conteúdo vem em terceiro lugar", comentou Hafenscher. O passo seguinte foi o empacotamento de conteúdo digital sobre esportes radicais para a venda a terceiros, como operadoras, fabricantes de handsets ou serviços over the top (OTTs), além, é claro, dos apps próprios da marca.
A Red Bull tem uma subsidiária dedicada à produção de conteúdo audiovisual de esportes radicais, a Red Bull Media House. A atividade nasceu inicialmente para promover a bebida, mas acabou se tornando uma nova fonte de receita para a companhia.