Conforme as operadoras brasileiras investem na expansão de suas redes 4G, o País vai melhorando gradativamente no que diz respeito à disponibilidade da tecnologia para os seus usuários. O avanço pode ser percebido pelo acompanhamento trimestral realizado pela Open Signal. Entre o terceiro e o quarto trimestres de 2017, a disponibilidade da rede 4G no Brasil cresceu de 59,31% para 61,26%. Isso significa que nas medições feitas pela Open Signal, a cada 100 tentativas de conexão no Brasil, aproximadamente 61 são realizadas com sucesso em redes 4G. Entretanto, a posição do País no ranking mundial elaborado pela empresa nesse quesito não mudou muito. O Brasil ocupava a 67ª posição entre 77 mercados no terceiro trimestre e agora está na 78ª, mas em um ranking com 88 países. Ou seja, também houve avanço na disponibilidade 4G no resto do mundo.
Quanto à velocidade média nas redes 4G, houve uma pequena redução no Brasil entre o terceiro e o quarto trimestres do ano passado, caindo de 20,34 Mbps para 19,67 Mbps. A queda é explicada pelo crescente aumento da base de usuários 4G no País e pelo seu crescente uso de dados: com mais gente dividindo a capacidade da rede, é natural haver uma redução da velocidade. Isso aconteceu também em mercados desenvolvidos. Na Coreia do Sul, por exemplo, baixou de 45,85 Mbps para 40,44 Mbps, no mesmo intervalo de tempo. Em Cingapura, diminuiu de 46,64 Mbps para 44,31 Mbps.
América Latina
Os países latino-americanos com a maior velocidade média em 4G são México (23,35 Mbps) e Equador (23,29 Mbps). Os piores são Costa Ria (10,5 Mbps) e Paraguai (11,31 Mbps).
Em termos de disponibilidade, o Uruguai se tornou o primeiro país da região a superar a marca de 80%, alcançando precisamente 81,59%. Depois dele vêm Peru (78,67%) e México (76,95%). El Salvador é o mercado latino-americano com a menor disponibilidade de 4G (44,7%) e a segunda pior do mundo, à frente apenas da Algéria (40,94%). O único outro mercado latino-americano com disponibilidade abaixo de 50% dentre os monitorados pela Open Signal é o Equador (46,69%). Cabe ressaltar que nem todos os mercados da região foram incluídos no ranking. A Venezuela, por exemplo, não está computada.