O Banco do Brasil não pretende criar uma unidade digital separada, como fez o Bradesco com o Next para disputar com Neon e Nubank. O diretor de negócio digitais da instituição, Marco Mastroeni, explicou que o fato de terem uma robusta estrutura e presença em todo o Brasil, dá liberdade para o banco estatal manter suas operações como estão hoje.
“A ideia de criar uma unidade digital separada é algo que muitos discutem no banco, mas nós não pensamos em fazer isso”, revelou o executivo. “O que temos hoje em infraestrutura de tecnologia é algo muito grande e supre as nossas necessidades. Além da ‘infra’, nós temos uma marca muito forte que abrange todo o Brasil”.
Como um dos exemplos de desenvolvimento digital, Mastroeni recordou-se do desenvolvimento da Conta Fácil. A modalidade de conta corrente simples feita pela web registrou mais de 1,5 milhão de clientes em pouco mais de 1 ano e deixou de ter problemas com fraude e outros prejuízos operacionais em 3 meses.
Outros exemplos de desenvolvimento citados pelo diretor do banco estatal são: o laboratório de tecnologia na sede do banco em Brasília, o Labs; e o espaço que o BB tem em uma unidade da Plug & Play no Vale do Silício, Califórnia, ao lado de outras 400 fintechs.