Em dezembro de 2010 foram vendidos aproximadamente 42 mil tablets no Brasil. Um ano depois, em dezembro de 2011, o volume triplicou, alcançando 128 mil unidades, de acordo com levantamento feito pela GfK. Uma das explicações apontadas pela empresa para esse desempenho foi a queda do preço médio do produto no País, que baixou de R$ 2.025 para R$ 1.278, no referido intervalo de tempo. A redução foi sentida principalmente a partir de julho do ano passado, depois que os cortes nos impostos para a produção nacional de tablets começaram a surtir efeito. Em julho surgiram os primeiros modelos abaixo de R$ 1 mil, que em dezembro já respondiam por aproximadamente um terço das vendas. Os modelos precificados entre R$ 1 mil e R$ 2 mil representaram quase metade do total naquele mês.

Outra explicação apresentada pela GfK é o aumento no número de marcas de tablets disponíveis no mercado brasileiro. Se em dezembro de 2010 havia apenas duas (Apple e Samsung), um ano depois eram 16. Entretanto, o Brasil ainda está bem abaixo da média mundial, que é de 24 marcas. Para se ter uma ideia, na China há 52 marcas de tablets e na França, 50.

Mundo

No mundo, a GfK calcula que serão vendidos 88,2 milhões de tablets este ano, o que representará um crescimento de 55%. A região com maior aumento será a América Latina, cujo volume de tablets comercializado subirá 161% em 2012, alcançando 3,6 milhões de unidades.

 

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