São poucas as empresas brasileiras que perceberam a necessidade de estender suas políticas de segurança de dados para os dispositivos móveis que seus funcionários carregam nos bolsos. A Contacta, companhia especializada em projetos de segurança em conectividade, relata que menos de 10% de seus clientes solicitaram soluções móveis até agora. Os poucos pedidos se referiram a terminais portados pelo alto escalão de grandes corporações.
Na opinião do gerente executivo da Contacta, Rodrigo Almeida, esse panorama deve mudar ao longo dos próximos anos. Entretanto, alerta que não basta instalar um simples antivírus nos smartphones e tablets: é necessário adotar plataformas completas de gerenciamento de terminais (MDM, na sigla em inglês). "Antivírus é chover no molhado", brinca Almeida. Ele recomenda que a plataforma de MDM escolhida seja capaz de controlar todo o inventário de dispositivos móveis, identificar os apps instalados e aplicar a política de segurança da companhia. Além disso, o ideal é que haja criptografia fim a fim e que o ponto de inspeção de pacotes seja centralizado. "Muitas vezes sugerimos o uso do acesso em nuvem, porque é mais seguro", comenta o executivo.
A Contacta presta consultoria, realiza a implementação e dá suporte a projetos de segurança de dados, trabalhando como parceira e revendedora de soluções de empresas diversas, como Checkpoint, Websense e Blue Coat.