A Broadcom desistiu da ideia de adquirir a Qualcomm oficialmente nesta quarta-feira, 14. Após o veto do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a fornecedora de Cingapura recuou das tentativas de fusão e de assumir o controle da fabricante norte-americana por meio de indicação de diretores para o conselho de administração na reunião anual de acionistas da Qualcomm.
Em comunicado, a empresa afirmou estar “desapontada” com o resultado, mas que irá cumprir a ordem presidencial. Ainda assim, a Broadcom confirma que continuará com o processo de repatriação da sede para os Estados Unidos, e que mantém também a assembleia geral extraordinária de acionistas marcada para o dia 23 de março.
“A mesa de diretores da Broadcom e o time executivo sinceramente apreciam o apoio significativo que recebemos dos acionistas da Qualcomm e da Broadcom através desse processo”, afirma o comunicado. A companhia de Cingapura ainda agradece os indicados à diretoria da Qualcomm pelo “compromisso inabalável em agir pelo melhor interesse dos acionistas da Qualcomm”.
E também destaca o comentário do chair do Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos (CFIUS, na sigla em inglês), Steven Mnuchin, de que a decisão – usada como base para o veto de Trump – é relacionada a “fatos e pontos sensíveis à segurança nacional” apenas na transação em particular, não sendo assim direcionada à Broadcom e seus funcionários.