A Apple teria pego 29 pessoas vazando informações em 2017, sendo que 12 delas teriam sido presas. Ironicamente, a Bloomberg teve acesso ao relatório interno que foi publicado em diversos veículos da imprensa mundial nesta sexta-feira, 12.

No relatório, distribuído entre os funcionários da companhia norte-americana, a Apple alerta que “pessoas que vazam informações não apenas perdem o emprego”, mas também encaram “prisão e multas pesadas”, em alguns casos.

Entre os profissionais que vazaram os dados da fabricante de iPhones, iPads e Apple Watches estão empregados, terceiros e parceiros da cadeia de suprimento e logística. No documento, a Apple citou alguns casos que trouxeram impacto ao seu desenvolvimento, como informações sobre iOS 11 para o site 9to5 Mac e sobre um pacote de software que adiantaria o lançamento dos iPhone X e iPhone 8.

A Apple diz na carta que, embora pareça um lisonjeiro elogio falar em sigilo à imprensa, na verdade o profissional deve ter cuidado, pois está entrando em uma armação. E ressalta que a maioria dos vazamentos podem ser evitados, uma vez que a pessoa que fala à imprensa “não considerou o impacto de suas ações”.

A companhia não comentou sobre o conteúdo da carta. Um dado importante: o vazamento de informações confidenciais é considerado crime federal nos Estados Unidos.

 

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