25 operadoras já anunciaram lançamento comercial de redes 5G nos próximos dois anos no mundo, de acordo com levantamento da Ovum. São 10 na Ásia; sete na Europa; quatro na América do Norte; e quatro no Oriente Médio.
As motivações variam em cada região, destaca Ari Lopes, analista principal da Ovum. Nos EUA, por exemplo, há uma pressão competitiva entre as teles impulsionando a corrida para o 5G. Na China, esse avanço tecnológico é tratado como uma política de estado, mas neste caso com foco em aplicações corporativas, especialmente Internet das Coisas. E em alguns outros países a realização de eventos esportivos mundiais estimula a instalação pioneira de redes 5G. São os casos da Coreia do Sul com as Olimpíadas de Inverno; da Austrália, com os jogos do CommonWealth; e do Qatar, com sua Copa do Mundo em 2022.
A expectativa da Ovum é de que em 2021 haverá 111 milhões de assinantes 5G no mundo, sendo 50 milhões na Ásia e Oceania; 35 milhões na América do Norte; 20 milhões na Europa; 4,3 milhões na América Latina; e cerca de 2 milhões no resto do mundo.
Lopes acredita que inicialmente o 5G servirá para banda larga móvel, melhorando a experiência do usuário nesse serviço. Aplicações de Internet das Coisas devem demorar um pouco mais, pois nem sequer estão previstas no release atual da tecnologia.