O celular está presente em 92,7% dos domicílios brasileiros, ficando atrás apenas da geladeira (98,1%) e da televisão (96,8%) entre os equipamentos mais populares. Os dados se referem ao ano de 2017 e foram apurados pela pesquisa PNAD Contínua, realizada pelo IBGE e divulgada nesta quinta-feira, 26. A penetração do celular cresceu 0,4 ponto percentual em relação a 2016, quando era de 92,3%. A geladeira se manteve estável nesse período, enquanto a televisão registrou uma queda de 0,6 ponto percentual – em 2016 estava presente em 97,4% das casas.
Para efeito de comparação, seguem os percentuais de posse por domicílio de outros produtos em 2017: máquina de lavar (63,8%), automóvel (47,6%), microcomputador (44%), telefone fixo (32,1%) e motocicleta (22,4%).
O IBGE estima que haja 69,8 milhões de domicílios no País.
Por região
A região com maior proporção de domicílios com telefone celular é a Centro-Oeste (96,9%), seguida por Sul (95%), Sudeste (93,9%), Nordeste (89,1%) e Norte (88,8%).
A diferença regional na telefonia fixa é maior: Sudeste (47%), Sul (35,8%), Centro-Oeste (29%), Nordeste (12,6%) e Norte (10,6%).
A discrepância entre as duas tecnologias reflete os custos de implementação das redes, assim como a atratividade de cada produto. É muito mais fácil e barato instalar uma rede celular do que levar rede fixa para uma localidade. Além disso, o celular em si, enquanto produto, é mais atraente que o telefone fixo para o consumidor, tanto pela mobilidade quanto pelo fato de oferecer outros serviços adicionais graças ao acesso à Internet e à sua tela sensível ao toque.
Os números comprovam mais uma vez a importância da telefonia celular para a universalização da telefonia no País e também do acesso à Internet. Uma parcela considerável da população brasileira está conhecendo a Internet através dos celulares, não dos computadores. É uma geração nativa e unicamente móvel.