Com 22,6 trilhões de wons, as receitas com vendas de dispositivos móveis na Samsung tiveram uma queda de 22% no segundo trimestre de 2018, ante 29 trilhões de wons (US$ 2 bilhões na corretagem atual) obtidos um ano antes. De acordo com o relatório financeiro divulgado pela companhia nesta terça-feira, 31, a “lentidão e forte competição” no segmento de smartphones premium resultaram em baixa receita e poucos envios de celulares da companhia, em especial pela lentidão nas vendas do Galaxy S9 e Galaxy S9+ e substituição de modelos de entrada.
Agregando o orçamento da área de redes, uma vez que a divisão é de IT e comunicação móvel, o resultado foi de 24 trilhões de wons, uma queda de 20% em comparação com os 28,5 trilhões de wons registrados um ano antes. E o lucro operacional do segmento passou de 4 trilhões de wons para 2,7 trilhões de wons.
Como resposta aos resultados ruins em handsets, a Samsung espera melhorar a capacidade dos smartphones de entrada e intermediário e lançar um modelo do Galaxy Note para aumentar as vendas no segundo semestre. Ainda assim, os sul-coreanos reconhecem que o final do ano terá uma disputa mais apertada entre os seus produtos e o de seus rivais. Em redes, a fabricante espera vender mais produtos para a próxima geração da Internet móvel, o 5G.
Resultado total
No resultado consolidado da empresa (levando em conta as áreas de semicondutores, telas, eletrodomésticos, IT e mobile), a companhia registrou 58,5 trilhões de wons, uma queda de 4% ante 61 trilhões de wons na comparação ano a ano.
Em lucro operacional houve um aumento de 6%, ao registrar um resultado de 15 trilhões de wons ante 14 trilhões de wons um ano antes. Por sua vez, o lucro líquido manteve-se estável em 11 trilhões de wons.
O ponto positivo do relatório da Samsung neste trimestre foi o crescimento do mercado da divisão de semicondutores, em especial na venda de memórias DRAM.