O processo de vendas é 20% mais rápido pelo celular do que pelo site web no caso da Farmácias App, informa seu CTO e cofundador, Robson Parzianello. Possivelmente essa diferença se verifica em outros players de comércio eletrônico, pois as razões apresentadas pelo executivo são comuns a muitas operações de comércio móvel.

“Por ser tela menor, o foco do usuário é mais direcionado, enquanto na web ele se distrai. No smartphone o processo de checkout está mais orientado para a conclusão da jornada. Reaproveitamos informações para que o consumidor não precise inseri-las novamente. Aproveitamos o último endereço de entrega, a última forma de pagamento etc”, explica Parzianello. E acrescenta: “No mobile percebemos que os usuários são mais impacientes. Eles querem agilidade, resposta rápida. Querem algo mais objetivo. Na web tem uma navegação mais abrangente. Pode ter a ver com o tamanho da tela. No celular a atenção é disputada por causa de notificações push que o usuário recebe de apps diversos.”

O Farmácias App, como o próprio nome sugere, nasceu como um aplicativo móvel, no ao passado. A versão web veio somente em janeiro deste ano. “Sentimos a necessidade de ter uma versão para desktop porque muitos usuários ainda não estão acostumados a converter no smartphone, pois não chegam até o final do checkout. Isso acontece porque muitos parceiros não oferecem um checkout simplificado”, relata. Vale lembrar que o Farmácias App funciona como um marketplace de farmácias online. O processo de checkout é de responsabilidade de cada parceiro, a não ser nos casos de vendas de cosméticos, que pode ficar a cargo do Farmácias App. Hoje o marketplace abrange 50 “anunciantes” (como são chamadas as farmácias online integradas à plataforma) que somam 160 mil SKUs.

O lançamento da versão web fez com que o tráfego aumentasse 5.000%, informa Parzianello. Hoje, aproximadamente metade do tráfego acontece na web e a outra metade, no mobile, somando app e site móveis. O Farmácias App registra 40 mil usuários únicos por mês. O tíquete médio e de R$ 160.

A empresa usa inteligência artificial para estudar o comportamento dos seus usuários e melhorar a indicação de ofertas e de parceiros a cada nova visita e busca por produtos. Além disso, vem tentando atrair mais parceiros de porte médio, pois estes conseguem fazer ofertas diferenciadas para clientes mais próximos geograficamente, além de entregarem mais rapidamente do que as grandes redes quando o consumidor está no seu bairro.

MobiShop

Parzianello participará do painel de abertura do MobiShop, seminário sobre comércio móvel e pagamentos móveis organizado por Mobile Time e que acontecerá no dia 10 de setembro, no WTC, em São Paulo. O painel tratará dos desafios do comércio móvel no Brasil. Ele estará acompanhado por Danielle Crahim, gerente de marketing do Mercado Livre, e por Vitor Magnani, head de políticas públicas do iFood. O evento terá também entre seus palestrantes executivos da PagSeguro, Visa, Samsung, Cielo, PayPal, Itaú, Ingresso.com, Banco Central, Pagatela, dentre outros.

A programação completa do MobiShop e mais informações estão disponíveis em www.mobishop.com.br, ou pelo telefone/WhatsApp 11-3138-4619, ou pelo email [email protected].

 

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