A Associação Brasileira de Agentes Digitais divulgou nesta segunda-feira, 22, nota onde marca seu posicionamento em favor “da liberdade de expressão nos meios digitais” e por conduta ética.
A ABRADi está preocupara com três pontos que ameaçariam “alguns princípios básicos universais que regem a construção de uma Internet livre e benéfica para toda a sociedade”. São eles: possíveis tentativas de “controle ou interrupção do WhatsApp”; “envio em massa de mensagens sem consentimento pelo WhatsApp ou e-mail”; “produção de fake news”.
O primeiro ponto parte da notícia de que o PSOL teria entrado com representação de controle e até mesmo interrupção do aplicativo. No entanto, segundo o partido, o texto sugeria restrições de uso (de encaminhamentos, de transmissões e limite para tamanho de novos grupos) como tentativa de conter as notícias falsas.
Sobre o segundo ponto, “envio em massa de mensagens sem consentimento pelo WhatsApp ou e-mail”, a ABRADi alerta para a gravidade que são esses envios sem consentimento, afirmando que se trata de “invasão à privacidade, fere frontalmente a atual Lei Geral de Proteção de Dados e o Marco Civil da Internet”.
Por fim, com relação às notícias falsas, a associação disse que elaborou um Código de Conduta Eleitoral gratuito com mais de 50 agentes digitais especialistas em marketing político. O documento foi lançado em junho de 2018 e, nele, a ABRADi apresenta recomendações “formuladas pela International Fact Checking Network, rede mundial de checadores de dados e informações criada para combater fake news.”
A ABRADi
A Associação Brasileira de Agentes Digitais conta com 600 empresas associadas e está presente em 14 estados do País. A ABRADi fez questão de dizer que as empresas citadas na reportagem da Folha de S. Paulo – SMS Market, Yacows e Croc Services – não estão entre seus associados.