27% dos internautas brasileiros que têm smartphone desbloqueiam seu aparelho usando a leitura da sua digital. Quanto mais jovem, mais comum é o uso desse método biométrico de autenticação: ele é adotado por 34% dos brasileiros com 16 a 29 anos; por 25% daqueles entre 30 e 49 anos; e por 19% daqueles com 50 anos ou mais de idade. É também mais popular entre usuários de iPhone (69% desbloqueiam com a digital) do que entre aqueles com Android (25%). Neste caso, cabe destacar que muitos aparelhos com o sistema operacional do Google não possuem leitor de digital.

Ainda é incipiente o uso de outros meios de biometria para desbloqueio do smartphone, como reconhecimento facial ou escaneamento de íris, utilizados por 1,1% e 0,4% dos internautas brasileiros, respectivamente.

Os dados fazem parte de uma nova pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre uso de senhas e biometria no smartphone cujo relatório final será divulgado durante o Mobi-ID, seminário sobre identificação e autenticação digitais que acontecerá no dia 26 de novembro, no WTC, em São Paulo.

Senhas numéricas e desenhadas

No Brasil, o método mais popular para desbloqueio do smartphone é aquele de fazer um desenho na tela ligando pontos, comum em aparelhos com sistema operacional Android. 35% dos internautas brasileiros com smartphone utilizam essa forma de autenticação para desbloquearem seus aparelhos. Outros 20% ainda preferem digitar senhas numéricas. No caso dessas últimas, há uma correlação com a idade: quanto mais velho o usuário, maior a chance de ele preferir senhas numéricas para desbloqueio do smartphone. Elas são utilizadas por 19% dos brasileiros entre 16 e 29 anos; por 20% daqueles entre 30 e 49 anos; e por 26% daqueles com 50 anos ou mais de idade.

Enquanto isso, 16% dos internautas brasileiros com smartphone não bloqueiam seus aparelhos. O hábito é mais comum entre mulheres (18%) do que homens (13%), e mais comum entre aqueles com aparelhos Android (16%) do que com iPhone (2%).

Foram entrevistados no fim de outubro 2.055 brasileiros que acessam a Internet e possuem smartphone. A margem de erro é de 2,1 pontos percentuais.

Mobi-ID

O seminário Mobi-ID reunirá diversos especialistas para discutirem temas como o fim das senhas, identidade autossoberana, autenticação comportamental, desmaterialização dos documentos oficiais, e diferentes técnicas de biometria, como reconhecimento facial, leitura de digital e escaneamento da palma da mão. Estão confirmados entre os palestrantes o CSO da Vivo, Ruben Longobuco; o diretor de cibersegurança para o sul da América Latina da Microsoft, Nycholas Szucko; a diretora-presidente do Serpro, Glória Guimarães; a CEO da Trigg, Marcela Miranda; o gerente executivo de TI do Banco do Brasil Igor Régis Simões; e o gerente de inovação e pesquisa do Bradesco, Paulo Correia; dentre outros.

O evento acontecerá no dia 26 de novembro, no WTC, em São Paulo. A agenda completa e mais informações estão disponíveis no site www.mobi-id.com.br, ou pelo email [email protected]; ou pelo telefone 11-3138-4619.

 

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