Ao que tudo indica, as mudanças de comando na telecom Italia não terão, pelo menos no curto prazo, nenhum impacto sobre as operações da TIM Brasil. As razões que levaram à queda de Amos Genish do comando da operadora italiana nesta terça 13, estão ligadas ao conflito societário entre a Vivendi e o fundo Elliot e a uma disputa com o governo italiano sobre a conformação da operadora de rede de fibra ótica que está sendo implementada na Itália. São questões, portanto, domésticas, e não relacionadas a visões conflitantes sobre as operações internacionais. A tendência, obviamente, é que assuma um CEO alinhado à maioria do conselho, eventualmente até mesmo um integrante do conselho de administração da companhia. Esta decisão deve ser tomada no próximo domingo, dia 18. As decisões estratégicas mais recentes, como a oferta para a compra da Nextel, foram emanadas justamente do conselho. O que significa que é pouco provável uma alteração nestas diretrizes.

 

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