A Uber perdeu novo recurso contra ação judicial no Reino Unido que garante a seus motoristas direitos trabalhistas como salário mínimo, férias e pausa para descanso. O tribunal de apelação confirmou as decisões anteriores que consideraram os condutores como trabalhadores do aplicativo de transporte individual.

A empresa pode ainda recorrer diretamente à Suprema Corte e se defende afirmando que os motoristas são autônomos. Em nota, a Uber disse que os condutores ganham mais do que o salário para se viver em Londres (London Living Wage), que está em 10,55 libras por hora, e querem garantir a liberdade de poder trabalhar quando desejarem.

O tribunal rejeitou o argumento da Uber de que sua plataforma fornece aos motoristas “oportunidades de negócios” – chamando-a de “pura ficção que não tem relação com os negócios e relações reais entre as partes”.

 

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